Sunday 2 March 2008

CRISE....

As fases difícies estimulam a criatividade!!!

Friday 22 February 2008

ROSA CHÁ EM OUTRAS PRAIAS

ROSA CHÁ QUE FAZ FAMA PELA SOFISTICAÇAO DE SEUS BIQUINIS VAI REDUZIR A MODA PRAIA A 40% DE SUA COLEÇAO. A MUDANÇA, QUE FAZ PARTE DA REFORMULAÇAO DA MARCA VALE JÁ PARA A COLEÇAO DE INVERNO 2008. ROUPAS, CALÇADOS E ACESSÓRIOS GANHARAO ESPAÇO. A MODA PRAIA REPRESENTAVA 70% DAS COLEÇOES..
A MARCA TB AMPLIARÁ EM 40% SUA PRODUÇAO.

MAIS SUCESSO!!!!!

MERCADO MISTUREBA

O MERCADO REUNE 40 NOVOS ESTILISTAS, SHOW PERFOMÁTICO DA CANTORA SIMONE LIAL E PISTINHA DE DANÇA AO SOM DO ROCK DANÇANTE DA DJ TPM E CONVIDADOS.
CINEMATHEQUE JAM CLUB - RUA VOLUNTÁRIOS DA PÁTRIA, 53 BOTAFOGO DOMINGO AGORA DAS 15H AS 22H R$ 3,00

BRBIE NA MODA - DO EGITO ANTIGO AO SECULO 21



SAO 102 BONECAS BARBIE VESTIDAS COM ROUPAS ASSINADAS POR ESTILISTAS FAMOSOS, COMO CALVIN KLEIN, ALEXANDRE HERCHOVITCH E GIORGIO ARMANI.
PLAZA SHOPPING - NITEROI - ATÉ 2 DE MARÇO

Wednesday 6 February 2008

VAREJISTAS E GRIFES TEMEM FIM DO "LUXO DE MASSAS"

O movimento de "luxo de massas" morreu? Certamente, é o que parece. Os executivos de varejistas como a Saks e de marcas de alto padrão, como Coach e Karl Lagerfeld, lamentam-se pelo desaparecimento dos compradores de mão aberta. "Vê-se mais pressão sobre esses consumidores, que aspiram ao luxo e compram nossos itens de preços mais baixos", diz Steve Sadove, executivo-chefe da Saks. A rede de lojas de departamentos de luxo nova-iorquina teve aumento de apenas 0,8% nas vendas em dezembro, pelo critério mesmas lojas, em comparação a um crescimento de 25,7% no mês anterior.

"Preços mais baixos", é claro, são um conceito relativo em lugares como esse. Ainda assim, nos últimos anos, muitas varejistas obtiveram taxas fenomenais de crescimento graças aos compradores de renda média, que tiveram condições de elevar o padrão de suas compras na era do dinheiro fácil. A gasolina era barata, assim como o crédito. E havia uma tonelada de dinheiro de sobra, depois que se conseguia empréstimos imobiliários ou o refinanciamento de hipotecas. Com mais verdinhas no bolso do que nunca, os consumidores aprimoraram seus gostos e passaram a comprar mercadorias de marcas de luxo e de estilistas, que antes eram reservadas aos ricos.

As empresas de luxo responderam oferecendo novas categorias de artigos com os quais os clientes não-milionários pudessem arcar. Na prática, transformaram artigos de luxo em "populares", no que alguns apelidaram de "masstige", palavra inventada com a união de bens de "massa" e "prestígio", em inglês. A Coach passou a oferecer bolsas a US$ 148 e porta-chaves a US$ 28, preços bem em conta se comparados às suas bolsas de couro de US$ 1,2 mil. Estilistas de alta-costura, como Stella McCartney, Roberto Cavalli e Lagerfeld, prepararam peças para varejistas populares, como H&M, que se esgotaram em questão de horas. A rede de descontos Target trouxe nomes de alto padrão como Isaac Mizrahi, Cynthia Rowley e Liz Lange para sua equipe de estilistas. Lojas como a Nordstrom apregoaram ofertas de luxo a preços acessíveis. As vendas da H&M desaceleraram em novembro e as da Target, em lojas abertas há mais de 12 meses, caíram 5% em dezembro, uma vez que os consumidores evitaram as mercadorias de maior margem de lucro.

Os consumidores de renda média estão sob imensa pressão. A gasolina não está barata, o crédito é difícil e muitas das pessoas que surfaram na onda da bolha imobiliária agora viram disparar o preço das hipotecas mensais que pagam, enquanto o valor de suas casas despencou. O resultado é um consumidor amedrontado, que não sente exatamente a necessidade de cuidar a aparência. "Vem ocorrendo um certo replanejamento por parte das varejistas de luxo, porque o segmento baixo do mercado evaporou", diz o economista Brian Bethune, da empresa de análises financeiras Global Insight.

--------------------------------------------------------------------------------
A marca de acessórios Coach, que vinha crescendo 20% ao ano desde 2003,
agora estima expansão de 5%
-------------------------------------------------------------------------------

Por exemplo, vejamos Tricia Ehrlich, de Nova York, 38 anos, mãe de três filhos e dona de uma butique na internet. Seu ponto fraco são casacos e sapatos. Em novembro, gastou US$ 300 em um casaco da Perry Ellis e comprou uma bolsa Coach por US$ 250. Mas agora, quando é inverno nos EUA, vai postergar novos planos de compra. "Provavelmente, esperarei até a primavera. Gastamos muito renovando a casa no ano passado e sei que não vamos ganhar nada com isso, portanto, a última coisa de que preciso agora é de outro casaco", diz.

O comportamento não é de surpreender, em meio às manchetes que a consumidora de classe média vê todos os dias, diz Michael Silverstein, diretor-gerente da consultoria Boston Consulting Group e autor de "Trading Up: The New American Luxury" (algo como, "Elevando o Padrão: o Novo Luxo dos EUA", em inglês). "Ela ouve que os bancos restringiram os empréstimos e vê na (rede de TV sobre economia) CNBC que há nervosismo nos mercados de crédito, portanto, será cuidadosa com seu dinheiro e irá atrás de custo/benefício", observa Silverstein.

A Coach viu sua série de oito anos de crescimento estancar-se de forma gritante durante a temporada de festas de fim de ano. Recentemente, tomou a incomum decisão de dar cupons de desconto para reforçar as vendas. O executivo-chefe da empresa, Lew Frankfort, afirma que o crescimento anual de 20% nas vendas de bolsas, verificado desde a segunda metade de 2003, chegou ao fim. Frankfort reduziu as previsões de expansão. "Nossas suposições daqui para frente estão baseadas em um crescimento de 5%", diz. As vendas das marcas mais acessíveis da Nordstrom, "Point of View" e "Narrative", patinaram e os preços tiveram de ser remarcados para baixo. Nas lojas da rede abertas há pelo menos um ano, as vendas caíram 4% em dezembro, em comparação ao mesmo mês de 2006. Em novembro, haviam subido 8,7%.

Uma questão ainda mais complicada apresenta-se para as empresas de luxo. Será que os consumidores que elevaram o padrão de consumo retornarão? A resposta não está clara. Os consumidores estão em fase de mudança e são difíceis de serem interpretados. Trudy Sullivan, executiva-chefe da rede de roupas femininas Talbots, de alto padrão, diz que seus principais clientes de maior poder aquisitivo querem mais roupas clássicas e "que sejamos sérios". No entanto, os mais jovens e com menos dinheiro aparecem de vez em quando em uma fase de "mostrem-me" e "querem que sejamos alguma outra coisa". A solução de Sullivan? Ela pendurou na parede de uma sala na sede da empresa, em Massachusetts, os melhores produtos da Talbots nos últimos 60 anos. Ela espera que essas campanhas clássicas lhe dêem inspiração em tempos de tanta incerteza.

ANIMALE PLANEJA DOBRAR REDE DE LOJAS E CHAMA A ATENÇÃO DE INVESTIDORES

O São Paulo Fashion Week, que termina algumas semanas atras, teve pela primeira vez como centro dos holofotes os investidores que chegam com dinheiro para alavancar os negócios e não apenas os criadores de moda. Em meio à efervescência do evento, uma marca feminina que acaba de trocar as passarelas do Rio pelas de São Paulo chama a atenção. Trata-se da Animale, grife carioca fundada em 1991 e que começa o ano com a ambiciosa meta de dobrar de tamanho até 2010.

Os sócios da Animale, o economista Roberto Jatahy e suas duas irmãs, as advogadas Claudia e Gisella, têm planos de abrir 30 lojas em três anos. Criada inicialmente como uma marca de varejo voltada para o público da classe B, modelo de negócio que foi mantido por oito anos, a Animale reposicionou-se como uma marca de luxo a partir do ano 2000, quando deslanchou.

Assim com outras grifes, a marca carioca não escapou do faro dos investidores, que estão à caça de oportunidades. "Já fomos procurados por quatro grupos. Este processo de participar de um grupo é irreversível, não podemos ficar isolados. Mas estou analisando as propostas com muito cuidado", diz Jatahy, que prefere não dizer os nomes dos fundos que o procuraram. " Algumas marcas adquiridas recentemente estavam em dificuldade financeira e este não é o nosso caso. Quero participar de um grupo que tenha uma proposta que leve em consideração a gestão das marcas", acrescenta o empresário, que é responsável pelas áreas administrativa e financeira.

Um dos interessados na Animale, segundo fontes do setor, é a empresa de consultoria Galeazzi. Outros fundos que poderiam estar interessados são o PCP (Pactual Capital Partners), que adquiriu Ellus e Isabela Capeto; o Artesia, que comprou Le Lis Blanc; o Gávea e o I'M , que tem uma carteira de sete marcas e lançou uma grife masculina do estilista Renato Kherlakian.

Há oito anos, a Animale possuía dez lojas. Hoje, são 28, todas próprias. "Nosso foco agora é São Paulo, onde queremos abrir mais três lojas este ano. Em 2007, o faturamento das sete lojas de São Paulo foi igual ao das 11 lojas do Rio. Neste ano, a receita de São Paulo deve ser 20% maior", diz Roberto Jatahy. Suas irmãs cuidam da criação e estilo da grife caracterizada pelo corte sofisticado e feminino.

O reposicionamento de imagem foi feito pela MINT, agência de direção criativa que já fez trabalhos para marcas como PUC e Alcaçuz. Com a mudança, as lojas, que antes tinham em média 50 metros quadrados, passaram a ter o triplo da área. "Até por conta dessa metragem, ainda não conseguimos fechar com o Shopping Iguatemi, mas estamos em negociação. Também estamos conversando com os demais shoppings do grupo Iguatemi, o Cidade Jardim, o JK e em Alphaville", diz Jatahy.

Ele não revela o faturamento da Animale, mas, segundo o Valor apurou, é de cerca de R$ 90 milhões por ano. O valor médio gasto pelas clientes nas lojas da rede é de R$ 500 por compra. Entre 2006 e 2007, a receita da grife cresceu 54% e a expectativa é de manter um aumento de 50% por ano até 2010, diz Jatahy. Para isto, a rede colocará nas prateleiras uma nova linha esportiva e de lingerie.

TECIDOS MAIS ENCONTRADOS NAS VITRINES DESSE INVERNO

*Tricô grosso, muitas vezes com efeito de trança
* Tweeds, xadrez grandes ou pequenos para detalhes, mas bem inglês de ver
* Veludo molhado, em vestidos de festa curtos
* Cetim, tanto em blusas sobre shorts como em vestidos soltos no corpo
* Muitas transparências em tules, organza em blusas pretas e vestidos de poás
* Couro em casacos, calças, jaquetas e trench coats
* Algodão em blusas e vestidos com botas pesadas
* Metalizados poucos, mas ainda existem em forma mais envelhecida e lavada